O poder da transformação do trauma
Nesta semana, duas mulheres do mundo da música vieram a público compartilhar suas histórias: foram estupradas quando eram jovens, muito tempo antes de serem famosas. São elas: Lady Gaga e Madonna.
O discurso de Madonna, na premiação da Billboard é de um brilho único. E, enquanto a ouvia falar, só lembrava de um trecho que li em um livro da minha professora de Astrologia, Anna Maria Costa Ribeiro. Não lembro mais qual foi o livro (lendo tantos ao mesmo tempo!) mas quando li a frase, peguei sulfite e caneta, anotei, colei na parede do meu escritório aqui em casa.
A frase é esta que compõe este post como vocês podem ver.
Em um mapa natal, não tem como prever o acontecimento de um trauma. Porém, podemos ver quais são as ferramentas de que ela mesma dispõe para lidar com as situações. Alguns mapas trazem mais tensão e mais desafios; outros, por sua vez, trazem outros tipos de motivações diante do mesmo cenário. O que diferencia um do outro? Acho que para isso não há resposta fácil: são muitos itens e muita fatores que precisariam ser analisados e, ainda assim, faltaria algo.
Não existe vida sem trauma. Para alguns, trauma pode ser mais dramatizado que traumático, e ainda assim será trauma: para ele ou para os que convivem com ele. No entanto, aqueles que se destacam, invariavelmente, trazem consigo uma grande história (traumática) de coragem e superação.
Existem milhares de exemplos por aí e você, provavelmente, deve conhecer o seu. Eles nos inspiram a ter aquele quê a mais de coragem, idealismo e visão. Eles são como eu e você: mas decidiram, como pode ser visto no potente discurso da Madonna, transformar um trauma em algo que fizesse a diferença para ela própria:
"Mas para aqueles que duvidam e para todos que me disseram que eu não poderia, que eu não iria e que eu não deveria, sua resistência me fez mais forte, me fez insistir ainda mais, me fez a lutadora que sou hoje. Me fez a mulher que sou hoje. Então, obrigada." (Madonna, na Billboard)
Então, se você estiver aí se perguntando que não tem nada de Madonna, digo: ninguém mais seria capaz de cantar Like a Virgin, só ela! Brincadeiras à parte, todos nós temos esse poder divino de força, coragem e transmutação, todos nós, sem exceção. Mas é parte do desafio individual aprender a usar essa ferramenta inata. E uma vez que a usemos, seremos testados a usar novamente. E novamente. E os testes podem ser mais difíceis. Até chegar o momento em que você nem perceberá mais que está sendo testado, porque aprendeu a usar sua ferramenta interna.
Nesse sentido, a Astrologia é capaz de nos indicar quais as nossas melhores ferramentas, quais os nossos maiores desafios. Ela vai te indicar o caminho, mas quem vai caminhá-lo, com as próprias pernas, é você!
Indico a leitura do discurso da Madonna (o link já está indicado). E se quiser saber mais sobre o que o seu mapa natal diz, marque uma consulta comigo!
Até breve.